Vale do Taquari: Trecho da ERS-129, em Muçum, está 75% reconstruído
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Área de 100 metros foi danificada em razão de deslizamento de terra provocado pela enchente de maio
A obra de reconstrução do quilômetro 88 da ERS-129 segue em ritmo avançado. De acordo com a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), 75% dos trabalhos já foram finalizados.
Nesta semana, além das últimas etapas dos serviços de preenchimento do talude com o material rochoso proveniente de detonações, as equipes também executam a construção de um muro de gabião para a estabilização do talude e na contenção de novos desmoronamentos, reforçando a segurança aos usuários da rodovia.
Paralelamente, a EGR também realiza melhorias no desvio emergencial em decorrência das chuvas ocorridas nos últimos dias. O objetivo é corrigir e qualificar desníveis na estrada, garantindo a passagem segura de veículos e evitar eventuais transtornos aos motoristas.
Conforme o diretor-presidente da EGR, Luís Fernando Vanacôr, a previsão é de que a reconstrução do trecho da ERS-129 esteja concluído até as primeiras semanas de outubro. “Estamos na fase final de recuperação da rodovia, reconhecida como um corredor logístico fundamental para o transporte de cargas e insumos, além de uma importante ligação regional entre os municípios do Alto do Taquari”, salienta o dirigente.
O investimento da obra é de R$ 8,84 milhões — a partir dos recursos oriundos do ingresso da cobrança do pedágio da EGR.
Desmoronamento e desvios
No dia 02 de maio, um desmoronamento causado pelas fortes chuvas destruiu totalmente mais de 100 metros de extensão, 45 metros de profundidade, 60 metros de largura na base da ruptura e 16 metros de pistas de rolamento e acostamento no quilômetro 88 da ERS-129. Em menos de 15 dias, a EGR construiu um desvio emergencial ao lado da rodovia e pavimentou três quilômetros na estrada vicinal da Linha São Luís.
Plano Rio Grande
A ação integra o Plano Rio Grande, programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Estado que visa planejar, coordenar e executar ações para enfrentar as consequências sociais, econômicas e ambientais da enchente histórica.